Você já reparou que a gengiva pode mudar de posição ao longo do tempo? Essa é uma situação capaz de causar desconforto, pois os dentes tendem a ficar mais sensíveis sem a proteção completa. Para contornar o problema, uma possível solução é o enxerto gengival.
O procedimento reduz incômodos ao escovar os dentes. Ainda, ele é uma alternativa estética para recuperar a simetria e a beleza do sorriso. Porém, nem sempre o tratamento é o ideal, sendo preciso saber quando ele cabe, está bem?
Se você tem retração de gengiva e fica constrangido por essa condição, vale conhecer mais sobre o enxerto gengival e suas indicações. Confira 4 casos em que o tratamento é uma opção!
O que é enxerto gengival?
O enxerto gengival é um procedimento para reposicionar ou aumentar a quantidade de tecido da gengiva em determinada região. Para isso, geralmente são utilizados materiais do próprio paciente. Por exemplo, é possível obter tecido para o enxerto diretamente do céu da boca — o palato.
Outra opção é a utilização de materiais sintéticos. Independentemente do tecido utilizado, o objetivo da intervenção é proteger a raiz do dente e evitar que o problema avance.
O nome pode assustar em um primeiro momento, mas o enxerto gengival é uma técnica segura e eficaz para muitas condições. Esse tratamento é feito no consultório odontológico, com anestesia local, e costuma ter uma recuperação tranquila.
Quando fazer enxerto gengival? 4 Situações para realizar o procedimento
Embora a aparência do sorriso possa melhorar muito com o enxerto de gengiva, ele não é um procedimento puramente estético, certo? O tratamento tem uma função terapêutica e preventiva.
Entenda em que casos ele se apresenta como uma alternativa!
1. Retração gengival
A retração gengival pode acontecer por escovação agressiva, mordida desalinhada, posicionamento inadequado dos dentes, uso de aparelho ou até por genética. Nesse caso, a gengiva expõe parte da raiz dentária, deixando a superfície dos dentes mais sensível e vulnerável.
Então o enxerto gengival ajuda a recobrir a raiz exposta, melhorando a sensibilidade e prevenindo desgastes futuros.
2. Prevenção contra danos maiores
Quando a retração não é avançada, mas inicial, o enxerto assume uma função preventiva. Essa é uma maneira de evitar que o problema evolua, causando perda óssea ou comprometendo a estrutura dos dentes.
3. Estética do sorriso
Aqui no consultório, muitos pacientes se queixam de dentes que parecem muito longos ou desiguais, afetando a harmonia do sorriso. Essas situações também encontram resolução no enxerto gengival.
Ele é utilizado para reconstruir a linha da gengiva, contribuindo para o equilíbrio visual e a autoconfiança do paciente.
4. Preparação para outros tratamentos
Certos tratamentos, como implantes ou reabilitações estéticas, exigem uma base gengival saudável e suficiente. Desse modo, o enxerto de gengiva pode ser a resposta, oferecendo as condições ideais para um bom resultado de outros procedimentos.
É importante esclarecer que nem sempre o enxerto é indicado imediatamente. Afinal, cada caso precisa ser avaliado com cuidado. No entanto, não deixe esse tipo de alteração passar despercebido, combinado?
No meu consultório, posso avaliar com calma as condições da sua gengiva e seus dentes. A partir disso, consigo traçar um plano adequado para a sua situação e expectativas.
Neste conteúdo, você aprendeu o que é enxerto gengival e conheceu 4 circunstâncias em que o procedimento pode ser útil. Agora, você sabe que a retração de gengiva tem solução e como buscar ajuda para tratar o quadro.
Aproveite e conheça outros tratamentos odontológicos voltados às gengivas. Confira o que é plástica gengival e suas indicações!