PRP e PRF na harmonização facial: entenda como funciona!

Você já ouviu falar sobre PRP e PRF? São dois procedimentos que podem ser utilizados na harmonização facial, mas ainda não são muito conhecidos pelos pacientes, que deixam de aproveitar seus benefícios incríveis.

A partir dos 25 anos, a nossa pele reduz a produção de colágeno ano após ano. O resultado? Surgimento de flacidez, rugas e marcas de expressão. A boa notícia é que esses dois tratamentos podem ajudar, e muito, no rejuvenescimento da cútis. 

Quer saber como? Preparei este conteúdo para explicar o que são esses procedimentos, como funcionam e as vantagens de realizá-los. Para conferir, basta continuar a leitura. Vamos lá?

O que é PRP?

O PRP é um tratamento feito com plasma rico em plaquetas. Ele é injetado para preencher linhas de expressão e amenizar rugas. Aqui, o procedimento é feito com o sangue do próprio paciente — cerca de 20 ml —, que passa por um processo específico para separar as plaquetas. 

Um dos pontos importantes é o uso do cloreto de cálcio, que funciona como anticoagulante e estimula a separação das plaquetas do restante do sangue. Depois, ele é centrifugado em um equipamento próprio para obter a substância que será aplicada no paciente. 

O que é PRF?

PRF é o tratamento feito com fibrina rica em plaquetas. O procedimento para obtê-lo é semelhante ao do PRP, mas não há a aplicação de outras substâncias antes de centrifugar o sangue do paciente. 

Ao ser aplicado, ele também estimula a produção de colágeno e traz benefícios para a pele. Vale dizer que o uso do PRF na Odontologia é muito vasto, não apenas na harmonização facial. Ele pode ser utilizado em cirurgias de enxertos gengivais e ósseos e em implantes dentários, por exemplo.

Como é feita a aplicação desses procedimentos?

Ao contrário do que muita gente imagina, esses procedimentos são bem rápidos e indolores, já que podem ser usados anestésicos tópicos ou infiltrativos. O paciente é liberado cerca de 20 minutos após o término da aplicação e já pode voltar às suas atividades normalmente.

O plasma sanguíneo é aplicado em pequenas injeções. Assim, as plaquetas se multiplicam, ativando o processo de crescimento das células e a produção de colágeno — uma proteína responsável pela firmeza da pele.

Não existem grandes recomendações para o pós-procedimento e nem a necessidade de uso de medicamentos. As aplicações podem ser feitas 1 vez por mês durante 4 meses, ou de acordo com a individualidade do paciente.

O resultado é visualizado em até 30 dias após a aplicação, e as substâncias agem no organismo por até 2 anos, sendo um tratamento com efeito duradouro. Porém, não esqueça que somente um profissional habilitado pode realizar o procedimento, ok?

Tanto o PRP quanto o PRF podem ser aplicados no rosto e pescoço, como no bigode chinês, nas rugas de marionete, nas maçãs do rosto e em outros locais que houver a necessidade.

Quais são as diferenças entre PRP e PRF?

A principal diferença é na forma de preparação do sangue — o PRP utiliza outras substâncias sintetizadas, enquanto o PRF usa apenas o sangue do paciente. Em relação aos efeitos, eles são bem semelhantes: estimulam a produção de células e de proteínas do paciente, como o colágeno. 

Sendo assim, a decisão de escolha entre uma ou outra substância para o procedimento pode ser tomada pelo profissional em conjunto ao paciente.

Quais são os benefícios dos tratamentos?

Agora que você já sabe mais sobre PRP e PRF, quer entender por que vale a pena investir nessas intervenções? Veja os benefícios que elas trazem!

Melhora do aspecto da pele

O primeiro benefício é a melhora do aspecto da pele, já que os procedimentos atuam com a bioestimulação e o rejuvenescimento cutâneo. Além disso, também melhoram cicatrizes de acne e de estrias, que costumam afetar a autoestima dos pacientes. 

Como disse, o tempo de ação no organismo é de até 2 anos. Então, é preciso ter atenção aos prazos para fazer a reaplicação e não ficar sem esse benefício. 

Menos contraindicações

Por ser um procedimento natural — apenas o PRP utiliza uma pequena quantidade de substância sintetizada —, há menos riscos de desenvolver alergias e outros efeitos colaterais.

A saber: o PRF não é indicado, principalmente, para pacientes com câncer. Já o PRP não deve ser usado por pacientes que utilizam medicamentos anticoagulantes. 

Nos dois casos, é preciso ter certeza de que não existem alterações sanguíneas que possam afetar o tratamento. Por isso, é essencial contar com um profissional de confiança para avaliar se a intervenção é aconselhada no seu caso. 

Tratamento mais potente

Um dos principais benefícios do PRP e do PRF é a sua potência, 3 a 5 vezes maior que o plasma não manipulado na aplicação. Como comentei, ele ajuda na produção de colágeno e de outras células importantes para o melhor aspecto da pele. 

Então, são restabelecidos o volume e a textura da cútis, o que atenua as rugas e as marcas de expressão. Normalmente, também estão associados a outros tratamentos, como o microagulhamento.

Qual é melhor: PRP, PRF ou ácido hialurônico?

Antes de mais nada, você sabe exatamente o que é o preenchimento com ácido hialurônico? Essa substância é produzida de forma natural pelo organismo e tem a função de reter água, conferindo volume e hidratação à pele.

Por isso, é muito usada para o preenchimento facial de sulcos — principalmente os mais profundos, como bigode chinês — e de lugares em que é necessário mais volume, como lábios e contorno da mandíbula.

Dito isso, já dá para ter uma noção de que se trata de um procedimento com objetivo diferente do PRP e PRF. A principal diferença do uso de plasma sanguíneo em relação a outras técnicas de preenchimento é que ele também estimula a formação de colágeno e de outras células importantes para a firmeza da pele.

Sendo assim, os tratamentos podem ser complementares. Enquanto o preenchimento com ácido hialurônico gera volume instantâneo, o PRP e o PRF mantêm esse formato por mais tempo por seu efeito regenerador da pele.

Prontinho! Conseguiu entender como funciona o tratamento com PRP e PRF? Eles trazem diversos benefícios para a sua pele, melhorando a autoestima. Logo, vale a pena conhecer essas opções de harmonização facial, não é mesmo?

Como você pode ver, a Odontologia também engloba a harmonização facial, não somente as estruturas da boca. Quer saber o que mais o dentista pode fazer pela sua beleza? Aproveite que está por aqui e confira 4 procedimentos aplicados na Odontologia!

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Dra. Danielle Pimenta
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