Você sabe o que é gengivite? Essa condição é mais comum do que se imagina! Estima-se que 8 em cada 10 brasileiros sofre com o problema. Como ela pode se agravar e causar danos ainda maiores, como a periodontite, é importante se manter bem informado sobre o assunto.
Assim, você pode buscar ajuda caso apresente os sintomas de gengivite e prevenir a situação. Pensando nisso, resolvi trazer este post. Neste post, reuni informações relevantes sobre o tema. Vamos lá?
O que é a gengivite?
A gengivite nada mais é do que a inflamação da gengiva que pode acometer um ou mais dentes. Ela é causada por uma película de bactérias que se forma ao redor dos dentes e gengivas, chamada placa.
Se esse filme não for removido com a limpeza bucal diária, as toxinas liberadas pelos microorganismos irritam a mucosa, gerando os sintomas. Caso a gengivite não seja tratada, pode evoluir para a periodontite, que é uma forma mais grave da doença.
Nesse estágio, os tecidos de sustentação ao redor dos dentes são comprometidos e pode haver a reabsorção óssea. Além disso, há possibilidade de retração gengival, amolecimento e perda dos dentes.
Em casos ainda mais sérios, a inflamação pode levar à endocardite bacteriana — uma infecção do tecido interno do coração. Isso porque as bactérias podem chegar até órgão por meio da corrente sanguínea.
Quais são os sintomas de gengivite?
Os sintomas de gengivite são bastante visíveis. A gengiva fica vermelha, inchada e sensível, podendo até sangrar durante a escovação. Também pode haver a formação de bolsa entre os dentes e as gengivas.
Nesse espaço se acumulam resto de comida e placa bacteriana. Por esse motivo, é comum que pessoas com gengivite apresentem mau hálito frequente e, até mesmo, sintam gosto ruim na boca, mesmo no estágio inicial do problema.
Quais são as causas do problema?
Como você viu, a gengivite é causada pela proliferação de bactérias na boca, atraídas pelo acúmulo de restos de comida. Sendo assim, a principal causa do problema é a má higienização bucal.
Desse modo, não é incomum que pacientes que fazem tratamento ortodôntico apresentem o problema. Isso porque a higienização é mais complexa com o aparelho fixo. Se não for realizada corretamente, há mais chances de acontecer a multiplicação dos microorganismos.
Além da limpeza insuficiente, as alterações hormonais, como na puberdade, gravidez e menopausa, podem deixar o organismo mais propenso à gengivite. Ainda, existem doenças que podem ser facilitadoras do problema, como diabetes, AIDS, leucemia e outras. Outros fatores de risco são o tabagismo, a carência de vitaminas e a genética.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da gengivite em estágio inicial é bem simples. Primeiramente, é feita uma raspagem no contorno da gengiva para a remoção do tártaro — placa bacteriana endurecida. Após esse procedimento, o dentista faz o alisamento da raiz e o polimento dos dentes. Dessa maneira, é possível eliminar os focos de infecção.
Contudo, há casos em que é necessário o uso de antibióticos e anti-inflamatórios para conter o problema. Quando a gengiva já apresenta um crescimento causado pela inflamação, pode ser necessário fazer uma cirurgia periodontal, como a gengivectomia.
É possível prevenir a gengivite?
Sim, é possível! O primeiro passo para prevenir a gengivite é realizar uma higiene bucal eficiente — fazendo a escovação correta e utilizando o fio dental para remover os restos de alimentos e a placa.
Além disso, é recomendado fazer a limpeza profissional periodicamente para remoção de tártaro. A adoção de hábitos de vida mais saudáveis também faz parte, pois promove o fortalecimento do organismo contra a infecção. Por fim, quem tem a genética propícia à gengivite, deve redobrar os cuidados.
Agora que você já sabe o que é gengivite, deve ficar de olho nos sintomas para identificar qualquer problema. Além disso, não deixe de realizar uma boa higiene bucal diária e consultar o dentista regularmente!
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